23/09/2014

Maior grupo de ensino superior no mundo em valor de mercado e número de alunos, a Kroton inicia um trabalho de integração e modernização das marcas de suas instituições de ensino. Das 20 aquisições realizadas nos últimos sete anos, apenas cinco delas terão suas bandeiras mantidas. São elas: Pitágoras, Unopar, Unic, Unime e Fama. Estas cinco, que a partir de amanhã terão novos logomarcas, irão absorver as outras 15 instituições compradas.

A Anhanguera, antes de fundir-se à Kroton, comprava faculdades e as batizava com a marca Anhanguera, que também vai permanecer no portfólio da Kroton.

A Kroton trabalha com uma estratégia em que privilegia a manutenção das bandeiras de instituições com boa reputação, deixando o nome Kroton exclusivamente como marca corporativa.

Na maioria dos casos, o processo de integração das instituições é feito por praça. Por exemplo: a Faculdade União foi incorporada à Unopar, uma vez que ambas são do Paraná. Mas há também instituições de abrangência nacional como Anhanguera e Pitágoras. Outra marca que desaparece é a Iuni, holding da Unic e Unime, fundada pela família Galindo e adquirida pela Kroton em 2010.

“A Kroton continuará sendo a marca corporativa. O objetivo é reforçar a credibilidade e reputação das instituições de ensino da companhia e, consequentemente, impactar na marca Kroton”, disse Hélio Mariz de Carvalho, sócio da FutureBrand, empresa responsável pelo trabalho de reposicionamento das bandeiras das instituições de ensino. Segundo Guilherme Franco, vice-presidente de marketing e vendas da Kroton, o nome da companhia será usado em ações globais. “Um exemplo é o Conecta, um portal que intermedeia alunos e empresas. A ideia é mostrar ao estudante que ele está matriculado em uma instituição que faz parte de um grande grupo, com possibilidade de oferecer ferramentas como essa”, disse o executivo.

As 20 instituições compradas pela Kroton foram rapidamente integradas à metodologia de trabalho e cultura organizacional, mas as marcas ainda não tinham uma identidade única. “O trabalho de criação das novas identidades envolveu um ano de pesquisa, que levou em consideração cultura local, público-alvo e principalmente a importância do professor no aprendizado”, explicou Franco.

FONTE: 

Jornal Valor Econômico